Novo Centro de Saúde

Notícias publicadas
no site da Junta de Freguesia de Sequeira

http://www.jf-sequeira.pt/index2.php?it=noticia&tp=7&mop=58&co=196

Luz verde para o novo Centro de Saúde
20.10.2008


Tal como havia sido avançado de forma oficiosa pelo Presidente da Junta na última sessão ordinária da Assembleia de Freguesia (26 de Setembro), o jornal Diário do Minho veio, na sua edição de 17 de Outubro, confirmar a disponibilização de orçamento para a construção já em 2009, de um novo Centro de Saúde que sirva as populações das freguesias de Sequeira, Cabreiros e S. Julião de Passos.
Recorde-se que este é resultado de um trabalho iniciado em 2006 e realizado em conjunto pelas juntas de freguesia de Sequeira, Cabreiros e S. Julião de Passos. A construção deste novo Centro de Saúde está prevista para o local onde actualmente se encontra a escola EB1 de Trás-o-Rio.
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O que Braga vai ganhar...

Consulte o LINK ao lado ......> > > >
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O que Braga perdeu...

Consulte o Link ao lado (à direita) > > > > > > > > > > > > > > > > > >
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O ARCO da Festa de Maio (em honra de NªSª do Rosário)



O Blogue "Vozes de São Julião"

publicou em "Sexta-feira, 13 de Junho de 2008"

Com o título "Os doutores daquele tempo"
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que transcrevemos parcialmente,
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e para ilustrar a descrição,
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tão bem pormenorizada factualmente,
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publicamos uma FOTOGRAFIA dessa época.
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Dr. Bira Milho, o grande arquitecto do arco que era construído para as festas da Senhora do Rosário, no segundo Domingo de Maio de cada ano, em São Julião de Passos.

Qualquer coisa de extraordinário, quer pela sua grandeza, - chegava a superar os trinta metros, quer pelos motivos alusivos à festa, que tanto embelezavam o arco!

Construído a partir de enormes varas de eucalipto, colocadas encima de fortes cavaletes ao lado da estrada, desde a parede do adro até à casa do Sr. Justino, cravadas umas às outras com grandes pregos! Depois de construído, era todo ele coberto com festão, ou seja, com tiras cortadas de papel de seda, de várias cores! Era uma autêntica obra de arte! Permanecia erguido à porta da igreja, em exposição, durante todo o mês de Maio!

Espectáculo digno de ser visto, era assistir ao levantamento do arco! Mobilizava dezenas de pessoas, grandes escadas das vindimas, e enormes cordas, que o ajudavam a levantar gradualmente, com equilíbrio, numa apreciável conjugação de forças. Tudo sob a orientação e comando do “bira milho”.

“Trinta padres e quarenta músicos”, era uma expressão muito usada por ele, para significar um grande aglomerado de gente! “Bira milho”, era um incitamento que queria dizer: siga p’rá frente!

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Sobre este tema, o ARCO da Festa de Maio, transcrevemos o que foi publicado no livro em referência, da autoria de Agostinho Borges Gomes, a páginas 63, 64 e 65:
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O arco era assente no interior da terra por dois pés, cuja estrutura era constituída por duas grossas varas de eucalipto, em cada pé, percorrendo os primeiros patamares, para continuar noutras interiores, até surgir o triângulo que coroava toda a ossatura, encimado por uma cruz. Tudo nas suas proporções estéticas e de segurança. Para se ter uma ideia da sua grandeza, o meu pai descreve-o com um tamanho de mais de 35 metros, dos pés até à ponta da cruz.
Para que a estrutura fosse resistente, as varas que partiam do chão eram cortadas na sua parte posterior mais flexível e substituídas por novas varas resistentes, emendadas às da base, com grandes pregos e arames, com juntas bem aparelhadas e bem assentes, tudo trabalho de carpinteiros, com travessas duplas de tantos em tantos metros e com figuras nestes espaços, desenhadas com varas finas de Austrália, e bem no centro uma coroa de arame, a coroa de Nossa Senhora do Rosário, tudo coberto com papel colorido, tendo as mulheres a preocupação da coroa brilhar com as cores de Nossa Senhora, o azul e o branco.
No Sábado de tarde era um grande acontecimento, o levantamento do arco, já todo coberto e colorido com o dito papel e com figuras abstractas do mesmo papel, como candeeiros pendurados, suspensos na arcada, que se formava a uns metros do chão, por onde passava toda a procissão, ao entrar e ao sair da igreja, cuja curvatura não era tão alta assim, pois os andores maiores, na sua passagem, tinham de ser tirados dos ombros para serem sustentados com as duas mãos, a um metro do chão.
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Era o altifalante que convidada, no Sábado de tarde, todo o povo do sexo masculino, que já possuísse a força física adaptada à manobra difícil do levantamento do arco. Este teria de ser tirado dos cavaletes de suporte e levado a pulso até próximo da porta principal da igreja, a uns três metros para além do local em que ia ficar, devido a uns fios de electricidade que cruzavam a estrada, suportados por um poste de ferro, cravado no cimo da parede de uma casa.
O arco era então levantado, com os pés pousados no adro, através de escadas, de escadotes e de cordas, que se dirigiam ao telhado da igreja. Ultrapassados os fios grossos de cobre, sem protecção de borracha, o que hoje já não acontece, o arco recuava para os buracos, feitos de propósito para os seus pés, com uma voz de comando, a ordenar aos escadotes e escadas, da parte de trás, a avançarem para lugares mais propícios para a nova fase de levantamento, não descurando a responsabilidade dos que se encontravam em lugares mais próximos da base. Quanto à cordas, que partiam de locais onde chegasse a maior escada da freguesia, construída de uma vara de eucalipto que fosse estreita e muito comprida, deviam aliviar a pressão, até os pés estarem com as pontas nos buracos.
A partir daqui era tudo um trabalho de escadas e de escadotes, bem como uma acção das referidas cordas, que dentro em breve seriam elas a responsabilizarem-se por todo o trabalho, entrando agora também em acção umas cordas, preparadas para serem usadas no chão, já que aqui a força era mais consistente. Após o arco na perpendicular, toda a estrutura era equilibrada pelos pés cravados na terra e por arames de cada lado, preparados ainda o arcoi na horizontal. Durante as operações do levantamento, a música do altifalante calava-se para não haver confusões e para maior concentração colectiva.

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Acto de SOLIDARIEDADE (já realizado)

Notícia publicada no "DIÁRIO DO MINHO", em 28 de Maio de 2008, pág.7




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Miguel Vilaça, habitante da freguesia, foi um dos organizadores.

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CARTAZ que divulgou esta acção de solidariedade
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Tudo começa bem, quando acaba em bem!

Na última publicação fizemos um reparo.

Tudo não passou de uma "tempestade" num "copo de água"

A nobreza de carácter está nesta resposta:

Houve de facto um lapso, por o referido texto não ter sido por mim elaborado. A minha falha apenas existiu por não lhe ter dado a devida atenção e por ter, à priori,confundido com o recenseamento efectuado quando presidi à junta.

Não tendo sido intencional e pelo incómodo causado, as minhas desculpas.

Manuel Rodrigues


É da discussão.. que nasce a luz!
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Um mero reparo....

No anterior relato noticioso divulgámos o surgimento de um novo blogue.

Ao consultarmos, agora, esse blogue verificamos que foi publicado o seguinte:










E como é referido na parte final desse texto,
"in: http://passos-sjuliao.blogspot.com",
esta expressão indica a transcrição da fonte referida.
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Talvez tivesse sido um erro, involuntário, de transposição...

Vamos verificar o que foi publicado em www.passos-sjuliao. blogspot.com:

Foi o primeiro Presidente da Junta eleito democraticamente, em 1976 (sucedeu a José Carlos Pereira, que foi o presidente da comissão administrativa da Junta, de 1974 até 1976, tendo, nesse período, presidido às Comissão de Recenseamento, Assembleias de Voto das primeiras eleicões para a Assembleia Constituinte, Assembleia da República, Presidente da República e Autarquias Locais);

E o texto correspondente em www.vozesdesaojuliao.blogspot.com :

Foi o primeiro Presidente da Junta eleito democraticamente, em 1976 (sucedeu a José Carlos Pereira que foi o presidente da comissão administrativa da Junta, de 1974 até 1976). Sendo o primeiro Presidente da Junta Eleito coordenou a Comissão de Recenseamento, Assembleias de Voto das primeiras eleições para a Assembleia Constituinte, Assembleia da República, Presidente da República e Autarquias Locais;

Significa que, como se vê pelas frases destacadas a negro, foram suprimidas e acrescentadas palavras que desvirtuaram o sentido do texto.

Este esclarecimento é essencial para que o registo histórico dos factos corresponda à verdade.

As primeiras eleições para as Autarquias Locais foram realizadas em 12 de Dezembro de 1976, após outras eleições, as primeiras após a Revolução do 25 de Abril de 1974, para Assembleia Constituinte (em 25/4/1975), Assembleia da República (em 25/4/1976) e Presidente da República (em 27/6/1976).

A tranferência de poderes (da Comissão Administrativa para a Junta de Freguesia) ocorreu em 17 de Janeiro de 1977.

Por aqui se deduz a impossibilidade de o Presidente da Junta eleito exercer funções anteriores à sua posse.

Já agora, para que conste e para repor a verdade, divulgamos o Edital afixado nesse dia eleitoral:






E como queremos registar tudo o que de relevante aconteceu nessa época, divulgamos também a composição dos candidatos das 3 listas admitidas a sufrágio:



Os resultados foram:
Lista CDS......... 105 votos
Lista PS.......... 95 votos
Lista PSD......... 57 votos
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Folhetos da CAMPANHA ELEITORAL

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Novo Blogue sobre S. JULIÃO

A finalidade deste blogue "www.passos-sjuliao.blogspot.com" sempre foi a "divulgação da freguesia" em tudo o que de relevante se lhe associe, nomeadamente o registo histórico de factos, tradições, usos e costumes, notícias publicadas nos jornais. perfis de pessoas - que, notoriamente, se destacaram pelas suas obras, profissões, participação e intervenção social, política ou religiosa, etc - e outros acontecimentos relacionados com a esta localidade.

Nesse sentido, publicaremos tudo o que de interessante engrandece a nossa terra e que servirá, no futuro, de arquivo acessível através da Web, em todas as suas vertentes, para consulta e estará aberto aos comentários dos leitores, para corrigir, acrescentar e aperfeiçoar esses temas.

No dia da festa de Maio, o editor deste blogue ficou sensibilizado com a atitude de agradecimento de um habitante, que serviu de notícia aqui neste blogue, pelo destaque que demos a uma intervenção solidária do grupo "Minho a Cantar".

Como sabemos que o líder desse grupo musical, MANUEL RODRIGUES DA SILVA, é uma pessoa conhecedora de muitos factos ocorridos nesta freguesia, e que, para além disto, é também um defensor e um praticante da música tradicional, que tem composto diversas letras e actuado em diversos sítios, orientado diversos coros paroquiais e tocado diversos instrumentos musicais - pela importância de todos estes factos - fizemos-lhe o desafio de publicar todo esse repertório neste blogue ou, eventualmente, noutro blogue mais temático.

Esse desafio foi correspondido e, com todo o gosto, divulgamos o seu blogue:
"http://www.vozesdesaojuliao.blogspot.com"

---» para aceder CLIQUE no "LINK" da coluna direita »»»»»»»»»»»»»»»»


Do seu currículo destacamos:
- Residente nesta freguesia;
- Ex-funcionário bancário;
- Diácono Permanente em funções na Diocese de Braga;
- Foi ordenado pelo ex-Arcebispo de Braga, D. Eurico Dias Nogueira, na Sé de Braga;
- Frequenta a Faculdade de Teologia;
- Foi o primeiro Presidente da Junta eleito democraticamente, em 1976 (sucedeu a José Carlos Pereira, que foi o presidente da comissão administrativa da Junta, de 1974 até 1976, tendo, nesse período, presidido às Comissão de Recenseamento, Assembleias de Voto das primeiras eleicões para a Assembleia Constituinte, Assembleia da República, Presidente da República e Autarquias Locais);
- Durante o seu mandato projectou, iniciou e concluíu obras emblemáticas da freguesia tais como: o edifício da Sede da Junta, o campo de jogos anexo, a luz pública, a captação de água no Monte da Serra e a sua distribuição pelos diversos fontanários espalhados pela freguesia.
- Sucedeu-lhe, na Presidência da Junta, ANTÓNIO SALGADO, que finalizou parte dessas obras, alargou e pavimentou o caminho para os lugares do Souto e Pedreira.

N.R.- Já que recordamos sumariamente estes 3 presidentes da Junta após a Revolução de Abril, gostariamos de referenciar os que lhes seguiram.

Para isso, esperamos o contributo dos leitores para divulgação dos seus mandatos.
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Pedimos que o texto em Word seja encaminhado para o E-mail acima mencionado no cabeçalho deste blogue.
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2º Livro de AGOSTINHO BORGES GOMES




----------------------------------------------------------------- Actualmente a Física encontra-se num impasse teórico, motivado pela dificuldade de dar um expectável passo: a união entre a Teoria da Relatividade e a Teoria Quântica.
É certo que já existewm várias teorias, mas todas elas ainda não convincentes, pelo que se justifica a criação de novas, pois só assim surgirá a tal, que apenas existe em pressentimento.
Mas esre livro não se detèm apenas na criação de uma nova Teoria Unificada. Dá também uma visão sobre o fenómeno da Ciência, com uma reflexão aprofundada, indo mesmo para além deste saber, para o enquadrar num todo, já que um único saber é limitado e só a plenitude satisfaz o ser humano.
O autor faz uma incursão na Ciência em geral para a sua compreensão, uma incursão na matéria e na vida para a inteligibilidade destas e uma incursão para além da Ciência a fim de se alcançar um sentido para toda a realidade.
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------------------------------------------------------------------ O Autor
Agostinho Borges Gomes nasceu em 1946, no concelho de Barcelos. Aos cinco anos de idade foi viver para o concelho de Braga (em Passos S. Julião), onde fez a escola primária e os estudos secundários, vivendo aqui actualmente.
Frequentou o Institituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa, a Faculdade de Psicologia da Universidade Católica de Lovaina, na Bélgica, a Faculdade de Letras da Universidade do Porto e licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Filosofia de Braga da Universidade Católica Portuguesa.
É autor do romance "O Crime de Uma Sábia", publicado em 2007, pela PAPIRO EDITORA.



------------------------------------------------------------------------- Apresentação e descrição resumida do conteúdo do livro, pelo Autor


------------------------------------------------------------------ Discurso alusivo à publicação do Livro, pela representante da Editora e na presença do Autor



--------------------------------------------------------------------- Sessão de autógrafos e dedicatórias



Apresentação do Livro

Organização: Livraria Centésima Página

Local: Avenida Central

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Uma Teoria Unificada das Teorias da Relatividade e Quântica,
de Agostinho Borges Gomes,
da Papiro Editora,
dia 18 de Abril de 2008 pelas 18.00 horas.


na Livraria Centesima Página

http://www.centesima.com/content.asp?startAt=3&categoryID=4

http://www.braga.com.pt/eve_det.asp?eveid=8861
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DISCURSO de Boas-Vindas

NA VISITA GUIADA A ESTA FREGUESIA, o nosso conterrâneo AGOSTINHO BORGES GOMES foi o orador oficial que proferiu o seguinte DISCURSO de APRESENTAÇÂO:
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Ex.mo Senhor Presidente da Câmara!
Ex.mos Senhores Vereadores!
Ex.mos Senhores Membros das Juntas de Freguesia!
Senhores Acompanhantes!
Meus Conterrâneos!


Veio no jornal do Correio do Minho de Junho de 2004 que a freguesia de S. Julião de Passos só entrou para o concelho de Braga em Outubro de 1853.
De onde veio então a freguesia de S. Julião de Passos?
Antes desta data a que concelho pertencia?

A resposta é a seguinte:
 Veio do concelho de Penafiel de Bastuço, cuja sede civil e militar se encontrava ali, no nosso Monte de Baixo, em terreno de S. Julião.
E foi o seu castelo que inspirou para a concepção do emblema e bandeira da nossa freguesia.

Porém, o povo antigo de S. Julião teve uma atitude contraditória:
 Por um lado, destruiu todos os vestígios da sede do concelho e seu castelo, chegando mesmo ao ponto de destruir o “ç de cedilha” da palavra Paços, inventando que a palavra vinha do Senhor dos Passos de Cabreiros, roubado aquando de uma procissão tangente à fronteira desta freguesia.
Ora, a freguesia chamava-se S. Julião de Palácios, que deveria dar origem a Paços com um “ç de cedilha”, como aconteceu noutra terras. Porém, reconheço que os partidários dos dois “ss” venceram. E hoje não há nada a fazer.

 Por outro lado, o povo antigo conservou umas lendas sobre a fortaleza militar, que eles apelidavam de Castelo dos Mouros, as quais lendas ocasionaram a que o Padre Mário César Marques descobrisse a História da freguesia, que ele publicou, em 1964, no Boletim Cultural de Etnografia e História, de nome “O Distrito de Braga”, onde anunciava ter encontrado o local do Castelo da Pena ou de Penafiel de Bastuço, que os investigadores procuravam desde longa data, por isso tendo o Padre Mário direito ao nome num Largo da freguesia.

O mais interessante é que o povo do tempo da minha infância acreditava piamente nestas lendas, como de um dogma se tratasse, e as contavam nos seus serões.

Conta uma lenda que os mouros eram constituídos de grande força muscular. A prova era a seguinte:
 Existia um ferreiro no Monte de Cima, ali onde ainda hoje é o Lugar do Ferreiro. Quando os mouros do castelo, situados no Monte de Baixo, precisavam de aguçar os picos, (que era um instrumento de trabalhar a pedra), enviavam-nos para o ferreiro do Monte de Cima, através dos ares, apenas com o impulso de seus braços. E o ferreiro, que também era mouro, depois de os aguçar, devolvia-os também através dos ares.

Segunda lenda:
 Os mouros eram tão maus que todos aqueles, que se aproximassem ou tentassem tomar o castelo, tinham como castigo serem metidos dentro de um pipo, tampado, carregado de grandes pregos, cravados com a ponta voltada para o interior do pipo, e lançados a rolar pelo monte abaixo, morrendo no sopé do monte, esvaídos em sangue, dentro dos pipos.

Terceira lenda:
 Os mouros possuíam grande riqueza em ouro. Como o ouro não cabia todo debaixo do penedo do castelo, esconderam-no também debaixo do chão, em sítios bem dissimulados, que lá diz o ditado popular: “entre o Castelo e o Mirão, trinta pipas de ouro hão”.

Quarta lenda:
 Os mouros, além de maus e de grande força muscular, eram versados em artes mágicas.
Assim, mesmo que alguém conseguisse aproximar-se do castelo, não era capaz de entrar.
O mistério desvendou-o certo rapaz, guardador de gado. Certo dia, este rapaz abandonou o gado e, sorrateiramente, foi espiar o castelo, protegido por uns arbustos. Reparou então que os mouros, para abrirem as portas, usavam a técnica mágica das seguintes palavras: «Abre-te Sésamo!». Pronunciavam esta fórmula e o penedo abria em dois, mas fechava-se de seguida, após os mouros entrarem.
Daí a um bocado, por coincidência, todos os mouros do castelo saíram, afastando-se das redondezas. O rapaz então aproveitou e dirigiu-se ao penedo, que servia de base ao castelo, e pronunciou as palavras mágicas: «Abre-te Sésamo!». E o penedo logo se abriu, fechando-se de seguida, depois de ele entrar. O rapaz não perdeu tempo. Maravilhado com tanta riqueza em ouro, ficou surpreendido quando encontrou um compartimento horroroso, onde jaziam cadáveres de cristãos, todos nuzinhos, com uma forja a um canto.
Atarantado, logo tratou de arrecadar o ouro que podia, num grande saco, dirigindo-se de seguida para o lugar por onde entrou.
Mas Azar dos Azares! Tinha-se esquecido da fórmula mágica, para o penedo se abrir. Por mais que puxasse pela cabeça, as palavras não lhe vinham certas.
Mas só com a fórmula exacta o penedo se abria!
Passado algum tempo, chegaram os mouros. O rapaz, aflito, como não fosse capaz de sair, astuciou esconder-se no meio dos cadáveres dos cristãos, pondo-se também nuzinho como eles.
Mas... que os mouros deram logo por ela que alguém andou ali a mexer e, para cúmulo, havia um cadáver a mais!...
Como o rapaz disfarçasse muito bem, não eram capazes de descobrir este mistério. Mas como os mouros não eram burros, aqueceram um ferro em brasa, na forja, e cravaram-no no ânus de cada morto, que, chegando à sua vez, o rapaz não aguentou semelhante dor e deu um grande grito... Foi então logo ali morto, sem dó nem piedade.

Quinta lenda:
 Finalmente, como os cristãos não podiam vencer os mouros pela força, lembraram-se de um expediente.
Como existia na freguesia um cabreiro com grande rebanho, serviram-se deste para a vitória final.
Escolheram então uma noite de Lua Nova, em que as noites são mais escuras, agarraram tochas aos chifres das cabras e encaminharam-se em direcção à encosta do monte do castelo, com as cabras bem espalhadas para mais aparato.
O sentinela da torre do castelo, que aquilo viu, acordou todos os habitantes do castelo, os quais se atemorizaram, principalmente quando aquelas luzes desembocaram encosta acima, concluindo eles tratar-se de um grande exército inimigo, em marcha para o castelo.
Os mouros deram então à debandada, sem se esquecerem de encantar as riquezas em ouro e sem se esquecerem de encantar alguns companheiros, para guardarem aquelas riquezas, pois tencionavam voltar um dia.

A prova mais que provada que há encantamento no penedo do castelo é que um guardador de gado, mais recente, encontrou uns figos pretos no cimo do penedo, sendo ali um lugar onde não há figueiras. Lembrou-se então de agarrar alguns, metê-los ao bolso e levá-los para casa, para mostrar aos pais e aos irmãos. Mas quando os tirou do bolso, os figos tinham-se transformado em ouro, bem amarelinho. Quando o rapaz contou que ainda lá ficaram muitos, a família desatou a correr, mas, quando lá chegou, os figos nem vê-los.

O povo ensina-nos que há apenas dois modos de quebrar o encantamento do penedo do castelo e sacar de lá todo o ouro existente:
 Uma maneira é usar o livro de S. Cipriano.
 Outra, é a utilização de rezas apropriadas, por um padre.

Tal ousadia teve-a um Padre da freguesia de S. Julião de Passos, no tempo em que os padres usavam tamancos, que, munido de um livro de rezas e acompanhado de meia dúzia de paroquianos, dos mais destemidos, resolveu abrir o penedo.
Só que o Padre não podia vacilar nem se enganar nas suas rezas. E, no caso de haver engano, teria de começar a reza desde o princípio, pois não adiantava nada perder tempo com emendas.
O Padre, revestido de sobrepeliz, vacilar não vacilou, nem se enganou. Leu, leu, leu... só que, a determinado ponto da leitura, ouviram-se ruídos como trovões. O Padre, sem se deixar perturbar, continuou lendo, lendo, lendo, embora os acompanhantes já aterrados e sem sangue.
Os trovões continuavam e o Padre lia, lia... com paciência e com firmeza. O pior foi quando, a certo momento, das entranhas do penedo começaram a sair figuras vemelhas, como diabos, armados com forcados. Um acompanhante do Padre, sem se saber como, apareceu logo escarrapachado na escacha de um carvalho. Os outros, incluindo o padre, deram bem à sola, imediatamente, abandonando o infeliz colega.

Notícia no CORREIO DO MINHO, de 23/Abril/08

Visita guiada à Freguesia

Integrada no Programa "Mais Braga... na Rota pelas Freguesias", a Câmara Municipal de Braga, em colaboração com a Junta de Freguesia, vai organizar uma visita guiada à nossa freguesia no próximo Sábado, 19 de Abril de 2008.
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PROGRAMA:
- Sessãop de boas vindas pelo Sr. Presidente Luís Eduardo Pereira Magalhães
- Visita às Piscinas
- Paragem na Sede da Junta
- Percurso pedestre com Visita à Igreja e Vestígios Arqueológicos
- Visita à Igreja Matriz pelo Revº Pe. Henrique da Costa Macedo
- Viagem de autocarro até ao Limite do Concelho
- Partida para Cabreiros
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UM LEITOR deste Blogue PUBLICOU, em "Comentários", o seguinte TEXTO:

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Vasco disse...
Procuro informação sobre a Lenda do Penedo do Castelo, de S.Julião de Passos.
A quem a souber ou me puder fornecer qualquer informação, agradeço contacto: pedrosa.vasco@gmail.com
Obrigado

28 de Março de 2008 0:02


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PERGUNTA-SE:

Alguém tem informação sobre este tema?

Pedimos que seja encaminhada para o e-mail, acima referido.

Prospecto sobre a Exposição "JERÓNIMO"



Fotografia publicada no prospecto de divulgação da "Exposição do pintor Jerónimo e sua influência no pintor vilaverdense Jomy", sob o tema «Diário íntimo de uma vida em cor», que se realizou de 12 de Janeiro a 2 de Fevereiro de 2008, na Biblioteca Municipal Prof. Machado Vilela,e m VILA VERDE.

Que tem como nota de rodapé o seguinte:
"Jerónimo foi o primeiro pintor português a expor em Brasília. Representado em diversas colecções particulares nacionais e estrangeiras; foi bolseiro da Fundação Gulbenkian e aluno extraordinário da Eswcola de Belas-Artes do Porto."

Esta exposição foi organizada por Manuel António Araújo (assim como as já realizadas em 2006, na Galeria Municipal de Arte de Barcelos, em 2007, na Galeria do Hotel Bagoeira- Barcelos, e em 2006, na Galeria dos Antigos Paços do Concelho de Viana do Castelo) que, no interior desse prospecto, sobre o título UM CONVITE A OLHAR se refere a Jerónimo «... A primeira obra é datada de 1952, tinha Jerónimo somente dezassete anos quando a pintou. Seguem-se oitras obras com diversas influências, desde Almada Negreiros a Dali, incluindo Modigliani e Picasso.
Encontraremos trabalhos de pintura e técnica mista, do importante período em que frequentou a Faculdade de Belas Artes, no Porto. Poderemos contemplar ainda trabalhos realizados em França, Paris, e no Brasil, aquando da sua visita a estes dois países em 1973. Apreciaremos vários auto-retratos, alguns Cristos e outras obras em que o pintor retrata o seu quotidiano. Para isso utilizou vários materiais, tais como óleo, predominante, guache, aguarela, vinho tinto e borra de café. Pintou sobre tela, papel, platex e madeira. A sua capacidade criativa fica ainda evidenciada nalguns objectos do seu dia-a-dia tão diversos como um sapato, um isqueiro, o seu cachimbo, pratos, o seu telemóvel, caixas de fósforos, lousa, enfim tudo o que "aparecia à mão" era passível de ser tocado pela sua genialidade...»

Exposição JERÓNIMO





Já visitámos a Exposição do Pintor JERÓNIMO, na Biblioteca Prof. Machado Vilela, em Vila Verde.
Comparativamente com a que se realizou nos antigos Paços do Concelho de Viana do Castelo, em Novembro, verificámos estar expostos mais quadros e com o local expositivo mais amplo.
Aconselhamos a sua visita, para analisar a versatilidade deste pintor.

Mais uma Exposição do Pintor JERÓNIMO



Exposição do pintor Jerónimo
Exposição do pintor Jerónimo, diário íntimo de uma vida em cor, e a sua influência no pintor Vilaverdense Jomy

EM VILA VERDE


A exposição decorre de 12 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2008, na Biblioteca Municipal Prof. Machado Vilela.

Horário:
segunda a sexta
manhã: 09.00 H - 12.30 H
tarde: 14.00 H - 18.00 H
terça-feira - Encerrado

Novo CENTRO de SAÚDE !!!

Na Escola de Trás-o-Rio, localizada junto à Estrada Nacional nº 13- Braga/Barcelos, perto do limite da freguesia de Passos (S. Julião), no Lugar de Belide, vai ser construído um Centro de Saúde que irá servir as populações de Sequeira, Cabreiros e S. Julião de Passos.

Esta previsão deduz-se de uma notícia publicada no CORREIO DO MINHO, de 11 de Janeiro, e que parcialmente se transcreve:
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Sequeira: 2008 marca início de grandes projectos
Conclusão das obras em curso e o início de projectos de grande preponderância marcam as linhas orientadoras do Plano de Actividades para este ano.


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Segundo o presidente da Junta, Emiliano Noversa, no que respeita à conclusão das obras em curso, para 2008 pretende-se terminar as obras alargamento, pavimentação e colocação de caixas de águas pluviais que decorrem em parte da Rua do Couço, bem como a obra de alargamento da Rua Penedo da Cruz, sendo outra das metas a colocação em funcionamento da sala de ATL na escola EB1 do Carvalho.

Ainda neste âmbito, pretende-se “continuar com as diligências junto da Sub-Região de Saúde de Braga e do IEP – Instituto de Estradas de Portugal, de modo a dar seguimento ao projecto de construção do Centro de Saúde no local onde funcionava a Escola EB1 de Trás-o-Rio, que vai a servir as freguesias de Sequeira, Cabreiros e S. Julião de Passos,...
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Dia do Padroeiro - São JULIÃO

O padroeiro da freguesia é São Julião.
Todos os anos, neste dia 9 de Janeiro, é recordado religiosamente este Santo.
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De acordo com a Wikipédia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juli%C3%A3o

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Julião viveu no século III, em Antioquia, e dedicou a sua vida, em colaboração com Basilissa (sua esposa), à assistência aos pobres e necessitados, chegando mesmo a transformar a sua casa num hospício. Demonstrou dedicação pelos assuntos da Igreja, o que poderá ter provocado desaprovação por todos os que eram considerados pagãos na época. Esse mesmo sentimento deverá ter levado Marciano, um governador de Antioquia, a prende-lo e puni-lo, sendo a sua sentença, percorrer as ruas da cidade amaraddo, como forma de mostrar a punição exercida sobre os cristãos. Pensa-se que se manteve fiel à sua fé cristã e aos seus princípios, o que levou à continuidade das respectivas torturas, causa da sua morte. Devido à sua vida é considerado santo pelos Cristãos.

Estatística: POPULAÇÃO

Passos (São Julião) (BRAGA)
Designação Indicador/ Passos(São Julião)/Braga/ Unidade Período
Área Total 2/ 183,2/ km2/ 2001
População Residente HM 697/ 164192/ indivíduos/ 2001
População Residente H 354/ 78954/ indivíduos/ 2001
População Presente HM 669/ 162930/ indivíduos/ 2001
População Presente H 333/ 77205/ indivíduos/ 2001
Famílias Clássicas Residentes 182/ 51173/ nº/ 2001
Famílias Institucionais 0/ 82/ nº/ 2001
Alojamentos Familiares - Clássicos 221/ 70035/ nº/ 2001
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http://alea-estp.ine.pt/asp/meio.asp?fregues=101020343Passos%2B%28S%E3o%2BJuli%E3o%29&R1=V1&x_nut=1%2B01%2B02%2B03%2BBraga